terça-feira, 25 de janeiro de 2011

BBC on line

BBC Online vai despedir 360 trabalhadores até 2013

24.01.2011 - 14:11 Por Hugo Torres

Os anunciados cortes orçamentais da BBC para a edição online vão custar o emprego a 360 trabalhadores. A televisão pública britânica pretende reduzir os custos em 25 por cento com aquele departamento, que está a ser reorganizado e vai encerrar cerca de duas centenas de sites. Os cortes devem ser cumpridos até 2013.
BBC Online vai suprimir cerca de 200 sites em dois anosBBC Online vai suprimir cerca de 200 sites em dois anos (Foto: DR)

Os despedimentos não serão efectuados de imediato, mas ao longo dos dois próximos anos, à medida que a BBC Online for reestruturada. Em 2013, o orçamento da empresa deverá ser de 103 milhões de libras (cerca de 121 milhões de euros), o que representa uma descida substancial dos actuais 137 milhões de libras.

O plano é de austeridade, mas o director-geral da BBC, Mark Thompson, aponta razões editoriais: “É uma reorientação das nossas prioridades editoriais, um compromisso com os mais elevados padrões de qualidade e uma forma de trabalhar mais racional e colegial que nos vai ajudar a transformar a BBC Online para o futuro.”

As notícias de desporto e de entretenimento serão menos, os espaços de informação local deixarão de publicar tudo o que não for notícia, enquanto fóruns e comunidades serão eliminados ou reconvertidos com ferramentas da web social. O objectivo é tornar o portal mais distintivo e reduzir a competição com os sítios digitais comerciais.

“A BBC Online é um enorme sucesso, mas a nossa vasta carteira de websites significa que às vezes ficam aquém da expectativa”, justifica ainda Mark Thompson, citado na página da própria estação. A qualidade dos conteúdos é, segundo a direcção, a principal preocupação. No entanto, as novas plataformas não são esquecidas: o iPlayer, a plataforma que disponibliza online a programação da BBC, será remodelado para passar a reunir também conteúdo de arquivo.

(Retirado de Público on line)

NYTimes e Jornalismo online


NY Times vai cobrar menos de 20 dólares por acesso integral ao site

21.01.2011 - 16:45 Por João Pedro Pereira

O site do jornal americano NY Times deverá cobrar menos de 20 dólares (cerca de 15 euros) pelo acesso a todos os conteúdos do site, noticia a agência Bloomberg, citando uma fonte anónima.
A fachada do edifício do New York TimesA fachada do edifício do New York Times (Shannon Stapleton/Reuters)

O acesso ao site do NY Times (que é o jornal do mundo com mais tráfego online) vai passar a ser parcialmente pago, numa tentativa de encontrar receitas que compensem o facto de a publicidade online não estar a crescer o suficiente para compensar as perdas que toda a indústria regista nas edições impressas.

Os pormenores sobre este modelo de negócio, nomeadamente o preço e a data de início, ainda não foram anunciados publicamente, mas um executivo do NY Times já tinha afirmado que o preço da subscrição online deveria estar em linha com os 20 dólares que os leitores pagam para aceder ao jornal no Kindle, o leitor de livros electrónicos da Amazon.

O concorrente Wall Street Journal (do grupo de Rupert Murdoch, que tem sido um acérrimo defensor de conteúdos pagos online) cobra hoje um pouco menos de nove dólares pelo acesso mensal.

Os leitores do NY Times poderão continuar a aceder a alguns artigos gratuitamente – mas, quando atingirem um número limite (ainda não divulgado), o acesso será cortado (o Financial Times é um dos jornais que tem um esquema semelhante).

O NY Times, porém, abre uma excepção, cujos contornos também ainda não são inteiramente conhecidos: não haverá limite de leitura de artigos para as pessoas que acedam através de links de outros sites.

O objectivo é evitar que deixe de haver links para os artigos do NY Times, o que significaria não apenas uma perda de tráfego directo, mas também uma redução da posição no ranking do Google – um dos factores mais importantes usados pelo motor de busca para hierarquizar páginas é precisamente o número de links que cada uma dessas páginas recebe.

Não se sabe se os links de todos sites vão estar contemplados nesta excepção (previsivelmente, serão excluídos agregadores de notícias como o Google News). E também se desconhece o que fará o NY Times para lidar, por exemplo, com sites que decidam listar automaticamente todos os artigos publicados, com um link para a página original – algo que é tecnicamente simples de fazer e que pode ser conseguido com muitas ferramentas para criação de blogues.

Para os sites, decidir por uma barreira de pagamentos implica também uma diminuição de visitantes, o que afecta as vendas de anúncios publicitários.

Esta não é a primeira vez que o NY Times testa o modelo de conteúdos pagos. Em Setembro de 2005, decidiu lançar o Times Select, que fazia com que os artigos de opinião apenas pudessem ser lidos por utilizadores pagantes. Dois anos depois, voltou a abrir o acesso, após ter concluído que seria melhor rentabilizar os artigos com anúncios publicitários.

(Notícia retirada do Público online)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Jornal diário para o Ipad

MULTIMÉDIA

The Diary

Lançamento do primeiro jornal para o iPad adiado

2011-01-19 15:55:49

Washington - O lançamento do jornal exclusivo para o Apple iPad, The Diary, previsto para esta quarta-feira, foi adiado.

O diário da News Corporation seria lançado esta quarta-feira, no Museu de Arte Moderna de São Francisco, nos EUA. O adiamento do lançamento tem a ver com o facto de a Apple ainda estar a ajustar alguns «pormenores» no iTunes.

Ainda não há muitos detalhes sobre o The Daily, não se sabendo inclusivamente quanto custará a subscrição do jornal que, a indicar pelo nome, será diário. Para além das notícias em formato mais tradicional, e que estarão segmentadas em secções mais ou menos típicas, como informação geral, entretenimento e cultura, haverá uma vasta utilização de conteúdos multimédia.

A aposta da News Corporation representa um investimento global na ordem dos 23 milhões de euros que terá participação de vários jornalistas de outros jornais mundialmente conhecidos, como é o caso do The Times e jornalistas do Wall Street Journal.

(c) PNN Portuguese News Network

(Notícia recolhida de "Jornal Digital" online